O portal ILM Internacional Leather publicou no dia 29 de novembro matéria sobre os desdobramentos do lançamento da COTI liderada pela Durlicouros e outros parceiros.
Veja a matéria na integra abaixo:
Parceiros da COTI realizam visitas técnicas no Brasil
Após o lançamento da Iniciativa de Implementação de Certificação de Origem e Rastreabilidade (COTI) no Brasil, os parceiros de marcas e ONGs foram convidados para visitas técnicas.
COTI foi lançado em 16 de novembro e é liderado por Durlicouros, Frigorífico Rio Maria, Niceplanet Consultoria em Conformidade, SBCert e a consultoria e estratégia ambiental Green Level.
Visitas técnicas e de campo com os parceiros ocorreram em 17 e 18 de novembro, em Xinguara e Rio Maria, no Pará, Brasil.
O diretor da COTI, Rafael Andrade, afirmou: “Por muitos anos, uma das principais solicitações de ONGs nacionais e internacionais tem sido para que o setor privado assuma um papel de liderança na implementação de ações que ajudem a combater o desmatamento e reduzir as emissões de carbono, consequentemente diminuindo o impacto na natureza”.
Durante as visitas, representantes estiveram em fazendas, frigoríficos e curtumes para observar o sistema em funcionamento em todas as etapas da cadeia de suprimentos. Esses representantes incluíram ONGs como National Wildlife Federation e Textile Exchange, bem como o grupo de moda de luxo Tapestry e o grupo de calçados Arezzo.
A coordenadora de sustentabilidade da Arezzo, Fernanda Bock, afirmou: “Tudo o que vimos no campo e nas indústrias nos dá muita esperança de que seja possível identificar individualmente qual animal foi utilizado para fazer o produto. E isso é uma garantia de que essa produção não está relacionada ao desmatamento”.
A COTI, que atualmente envolve mais de 40 fazendas e 113.000 animais, pretende disponibilizar suas informações ao mercado de compra de carne e couro por meio de uma plataforma online em um futuro próximo.
Evandro Durli, diretor da Durlicouros, disse: “Como uma cadeia de couro, queremos ficar ainda mais próximos de produtores e marcas. Este é um protocolo robusto. É complexo e desafiador, mas juntos conseguiremos. Estamos nos afastando da rastreabilidade em lotes para a rastreabilidade individual, com um sistema integrado e digitalizado para oferecer aos nossos clientes maior segurança”.
Até o primeiro semestre de 2024, as organizações por trás da COTI esperam que o programa tenha se expandido para rastrear mais de 200.000 cabeças de gado.